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Líder do governo ironiza 'intrigas' de petistas

Chinaglia diz que não desobedeceu Dilma e que tinha viagem agendada há tempo

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Sob tiroteio do PT, que anuncia sua queda como questão de tempo, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), disse ontem que é "vítima de fofocas e intrigas" e reagiu com ironia.

"Como é que eu vou peitar a presidente da República? Como é que qualquer deputadozinho vai peitar a presidente? Não seria só burrice, seria ingratidão", disse.

Chinaglia assumiu a liderança há quatro meses num contexto de guerra na bancada do PT e virou alvo por ter viajado na noite de quarta para Chicago para visitar a filha, antes de concluídas as negociações da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Ele diz que "só faltou três horas de trabalho na quarta" e ironiza: "O comandante do pelotão não dá conta e chama o sargento? Então, quem falhou, o comandante ou o sargento? Eu sou o sargento".

Não explicou quem seria "o comandante", já que a negociação foi feita por ele, pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e pelo presidente da Câmara, Marco Maia. "Todo mundo que interpretou que eu era indispensável e não podia viajar me superestimou e colocou a ministra a menor e o presidente da Câmara a menor."

Segundo ele, o acordo já tinha sido negociado: "O que mudou no acordo de duas semanas para cá? Nada".

"O que atesta meu caráter é que sou o cara que sempre aparece sendo detonado, não atacando", declarou.

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