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Ministro diz que PF age de forma 'republicana' ao investigar Cachoeira

Cardozo, do PT, rebate acusações do PSDB e diz que organização não persegue ninguém

DE BRASÍLIA

Na troca de farpas entre PT e PSDB sobre a convocação do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) à CPI do Cachoeira, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse ontem que a Polícia Federal atua de forma "republicana" nas investigações sobre o empresário Carlinhos Cachoeira.

O ministro afirmou que a PF não persegue "um governador, deputado ou senador por ser do PSDB ou do PT".

Cardozo, que é petista, afirmou ser "totalmente descabida" a crítica feita pela cúpula do PSDB de que o PT usa o governador como "cortina de fumaça" para esconder o julgamento do mensalão.

O presidente da CPI do Cachoeira, Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que os trabalhos da comissão são isentos, sem "nenhum direcionamento".

Mas admite que o foco da CPI é o Estado de Goiás, onde a suposta organização criminosa comandada pelo empresário atuaria.

Vital nega, porém, que o fato seja determinante para Perillo prestar um novo depoimento à CPI, como deseja parte de seus integrantes.

Em defesa dos trabalhos do relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), Vital disse que o parlamentar tem "procurado cumprir sua tarefa com absoluta isenção", embora já tenha sinalizado que pretende indiciar Perillo ao final das investigações.

O governador voltou ao foco da comissão depois da divulgação de relatório da Polícia Federal que mostra que o ele recebeu propina para liberar verbas para a construtora Delta. Perillo nega ter beneficiado a empreiteira.

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