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PF investiga se agente foi morto por acerto de contas

Wilton Tapajós atuou na investigação sobre o empresário Carlinhos Cachoeira

DE BRASÍLIA

A investigação sobre a morte do agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado anteontem em Brasília, foca agora em duas hipóteses: morte por encomenda ou acerto de contas.

Colegas de trabalho de Tapajós, que atuou na investigação contra o empresário Carlinhos Cachoeira, relataram aos investigadores do caso que o agente poderia estar devendo dinheiro a agiotas. A própria PF abriu inquérito para apurar o assassinato.

Os investigadores têm o retrato falado de um suspeito, feito a partir de informações de um coveiro do Cemitério Campo da Esperança, onde ele foi morto com dois tiros na cabeça. Imagens de câmeras de segurança do cemitério vão ajudar os investigadores. Segundo relatos, dois homens cometeram o crime.

A Polícia Civil do Distrito Federal também investiga o caso. A hipótese de latrocínio perdeu força, segundo a investigação. Ela surgiu porque o carro que Patajós usava foi levado pelos bandidos.

O agente participou da Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira e investigou dezenas de policiais militares, civis e federais. A operação já tem um histórico de ameaças a investigadores e a um juiz que tocava o caso.

Ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diss que a PF trabalha de forma intensa no caso. Ele não quis relacionar o crime ao trabalho do agente na operação.

"Nós pedimos à Polícia Federal que apure com o máximo de rigor esse fato grave...Eu não posso afirmar que isso se deveu à participação desse agente que foi vitimado em qualquer das operações que ele atuou", disse.

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