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Filho de Paulinho se demite, mas genro segue no governo Alckmin

Alexandre Pereira chefiava uma rede de 243 postos de atendimento

DE SÃO PAULO

O deputado Paulo Pereira da Silva, candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, mantinha até ontem dois parentes em postos-chave da Secretaria Estadual de Emprego e Relações do Trabalho.

A pasta foi entregue à sigla do deputado pelo governador Geraldo Alckmin em março.

Sem nomeação formal para a função, o filho do pedetista, Alexandre Pereira da Silva, comandaria uma rede de 243 Postos de Atendimento ao Trabalhador, conforme revelou ontem o jornal "O Estado de S. Paulo".

Alexandre foi contratado pela secretaria por meio de uma fundação, a Fundac, mas apenas para a função de assessoria técnica. Ele pediu demissão ontem.

Já o genro de Paulinho, Cristiano Vilela, atua como chefe de gabinete do secretário Carlos Ortiz, indicado pelo deputado. Apesar de não ser casado, Cristiano vive uma relação estável com a filha do pedetista.

APURAÇÃO

Paulinho disse que a acusação contra seu filho é uma perseguição política contra sua candidatura. "Só por que ele é meu filho, não pode trabalhar? Ele era funcionário de uma terceirizada."

O deputado afirmou não saber o que seu filho fazia na fundação. "Nem sei onde é essa secretaria. Só indiquei o secretário", disse.

Alckmin negou qualquer irregularidade e mandou a Corregedoria apurar o caso.

A aliados, o governador manifestou, porém, irritação com a notícia, pois disse não ter sido informado da contratação dos parentes. Alckmin chamou o secretário para dar explicações pessoalmente.

Em nota, a secretaria informou que "as pessoas indicadas pela reportagem do jornal [...] trabalham para pessoas jurídicas diferentes".

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