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SMPB hoje é uma 'empresa-fantasma'

DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

Apontada como "central do esquema" de repasse de dinheiro do mensalão, a SMPB Comunicação, de Marcos Valério, é hoje uma espécie de empresa-fantasma.

Só não foi fechada oficialmente por causa dos inúmeros processos que responde na Justiça.

A empresa, que já foi uma das mais importantes de Minas, está registrada numa pequena sala comercial, onde uma secretária aparece de vez em quando para buscar correspondências.

De acordo com dados da Junta Comercial local, Valério aparece como sócio em nove empresas, nenhuma em atividade.

Procurado, ele não revela o que faz da vida. "É problema meu", disse, por meio da assessoria. É visto sempre no escritório do advogado e consultor Rogério Tolentino, também réu no mensalão.

Valério e os ex-sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, romperam relações. Os dois alegam que nunca souberam dos detalhes dos acertos de Valério com o PT.

O único que está na ativa é o publicitário Cristano Paz, que abriu a Filadélfia Propaganda em nome do filho, empresa que não tem contrato público. Ramon Hollerbach dá consultoria na área.

Reportagem da revista "Veja" desta semana mostrou que Valério manteve encontros com Paulo Okamotto, presidente do instituto do ex-presidente Lula.

Segundo a revista, Valério estaria ameaçando contar encontro secreto que teria tido com Lula. Okamotto negou à revista e disse que os encontros envolvem discussões genéricas sobre política.

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