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Cachoeira faz piada e parceiro cochila em audiência

DO ENVIADO A GOIÂNIA

A Justiça Federal teve ontem de usar um auditório para fazer a primeira audiência da ação penal decorrente da Operação Monte Carlo.

Em um palco, ficaram os dois procuradores da República responsáveis pela acusação, o juiz e mais de 20 advogados de defesa.

Na primeira, Carlinhos Cachoeira e Gleyb Ferreira da Cruz -os únicos que permanecem presos- ficaram todo o tempo ladeados por agentes da Polícia Federal.

O réu Adalberto Matias, o Dadá, chegou a cochilar por alguns minutos.

Já Cachoeira fez piada. Quando o juiz perguntou se poderia chamá-lo pelo apelido, o empresário ironizou, sorrindo: "Quase ninguém me conhece por esse nome".

Além de criticar as interceptações telefônicas feitas pela PF, os defensores atacaram a atuação dos procuradores da República por conta das perguntas feitas às testemunhas de acusação.

O procurador Daniel de Resende Salgado discutiu com o advogado Leonardo Gagno, que defende Dadá.

Gagno afirmou que uma das testemunhas de acusação, o agente Fábio Alvarez Shor, descrevia fatos relacionados a um investigado que não estava presente, o que prejudicaria a defesa.

Resende rebateu. O advogado então afirmou: "O senhor estudou numa faculdade que ensina direito num lugar diferente do que a minha." O procurador respondeu: "Está parecendo".

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