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Demora na identificação de ossadas provoca crítica

Integrante da Comissão da Verdade também questiona destruição de documentos sigilosos

DE BRASÍLIA

A Comissão Nacional da Verdade criticou a demora na identificação de corpos de vítimas da ditadura. Recentemente, a comissão enviou ofício ao Ministério da Justiça cobrando informações sobre os trabalhos de "antropologia forense" e "testes de DNA" realizados por um núcleo da Polícia Federal (PF) nos cemitérios de Perus e Vila Formosa, em São Paulo.

"Temos que saber por que não está ágil", afirmou ontem Cláudio Fonteles, integrante da comissão. Fonteles disse que aguarda resposta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o assunto.

O integrante da comissão também mencionou a cobrança feita pela Comissão da Verdade ao Ministério da Defesa sobre a destruição de arquivos sigilosos que tratam de violações dos direitos humanos durante a ditadura.

No início do mês, a Folha revelou que ao menos 19,4 mil documentos que pertenciam ao extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) foram destruídos.

"Não é correta a interpretação jurídica que diz que 'procederam de forma certa' ao eliminarem documentos e não registrar nas atas essa eliminação. Mostramos que isso é juridicamente incorreto", afirmou Fonteles.

(KELLY MATOS)

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