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Mensalão - o julgamento

Bate-boca e atraso marcam início do julgamento no STF

n-1 PEDIDO DE ADVOGADO PROVOCA DISCUSSÃO n-1 MAIORIA REJEITA DIVISÃO DO PROCESSO n-1 FALA DE PROCURADOR ADIADA PARA HOJE

DE BRASÍLIA

Uma inesperada discussão sobre uma questão jurídica que parecia superada há meses provocou ontem um bate-boca entre os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e atrasou o cronograma previsto para o primeiro dia do julgamento do mensalão. A discussão foi motivada por uma intervenção do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, advogado de um dos 38 réus, que pediu a divisão do processo criminal. O STF já descartara pedidos semelhantes antes, mas o ministro Ricardo Lewandowski surpreendeu os colegas ao aceitar o pedido da defesa e gastar uma hora e meia para se explicar. O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, acusou-o de deslealdade e Lewandowski disse que ele não podia impedi-lo de falar. O pedido foi rejeitado pela maioria dos ministros e a sessão terminou cinco horas depois, com a leitura de um resumo do relatório de Barbosa. Ficou para hoje a apresentação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que terá cinco horas para expor os argumentos da acusação.

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