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Russomanno é tratado como coadjuvante e se exalta no final

DE SÃO PAULO

O candidato Celso Russomanno (PRB), que aparece nas pesquisas eleitorais em empate técnico com José Serra (PSDB), foi tratado como coadjuvante no debate de ontem da TV Bandeirantes.

Na primeira oportunidade de embate direto entre os candidatos, Russomanno foi deixado de lado e foi um dos últimos a ser questionado. O candidato só respondeu a uma pergunta, feita por Gabriel Chalita (PMDB), antes de Levy Fidelix (PRTB).

O maior temor da equipe de Russomanno era que ele fosse questionado por jornalistas sobre a citação de seu nome na investigação sobre Carlinhos Cachoeira em uma discussão sobre envio de dinheiro ao exterior.

A defesa seria apresentar às câmeras o relatório da Polícia Federal, no qual Russomanno diz não ser citado.

A reação da campanha foi de alívio e surpresa quando a primeira pergunta dirigida a ele, feita por Joelmir Beting, foi sobre ambiente.

Mas após o debate o candidato se exaltou em entrevista a jornalistas. Ele disse ter o relatório completo da PF referente às escutas e afirmou que não aparece no documento. Ele disse que vai processar o jornalista que divulgou o caso.

Apesar do papel secundário, a campanha avaliou como positivo o fato de as acusações não terem sido citadas no debate.

O momento mais relevante de Russomanno no debate foi quando Soninha (PPS) questionou se ele se aliaria a Paulo Maluf (PP) -antigo aliado com quem tinha relação conflituosa no partido- como Fernando Haddad (PT).

"De jeito nenhum. O que eu passei na mão desse cidadão ninguém quer passar", respondeu Russomanno, arrancando risos da plateia.

No debate, Russomano propôs criar uma secretaria municipal de defesa do consumidor e legalizar a situação dos camelôs em São Paulo.

Desde dezembro, Russomanno cresceu dez pontos nas pesquisas do Datafolha.

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