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eleições 2012

Influência do PT cai entre eleitores de Porto Alegre

Em cidade que já foi vitrine nacional do partido, PDT e PC do B lideram

Adão Villaverde, candidato da sigla para a prefeitura da capital gaúcha, tem 3% das intenções de voto

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Na capital que já foi vitrine do partido no país, o PT larga na campanha de 2012 com poucas perspectivas de vitória em Porto Alegre pela primeira vez em mais de 25 anos.

A capital gaúcha teve administrações petistas por 16 anos, entre 1989 e 2005.

Neste ano, após pressionar a direção nacional da sigla, o PT do Estado conseguiu emplacar a candidatura do deputado estadual Adão Villaverde na cidade.

A eleição, no entanto, deve ficar polarizada entre o atual prefeito, José Fortunati (PDT), e a deputada federal Manuela D'Ávila (PC do B).

No último levantamento do Datafolha, Villaverde registrou apenas 3% das intenções de voto, não muito à frente de partidos de menor expressão, como PSOL e PSL.

O simbolismo da dificuldade do PT neste ano, que perdeu as últimas duas eleições na cidade, é ainda maior porque Porto Alegre é a cidade em que vota a presidente Dilma Rousseff e onde ela construiu sua carreira política.

Dilma, porém, deve se manter afastada da disputa municipal, que envolve três partidos de sua base.

Para reverter a desvantagem, ministros petistas tentam colaborar com a campanha e Villaverde espera uma declaração de Lula, além de enfatizar a ligação com Dilma e com o governo de Tarso Genro (PT).

Villaverde, 54, diz ser parte de um processo de "renovação". "Não sou um cara desconhecido. O problema é que não apresentamos ainda socialmente o meu nome como candidato do partido."

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