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Acusação de procurador impede uma 'absolvição geral', diz FHC DO RIOO ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que, após a acusação feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o STF (Supremo Tribunal Federal) não poderá fazer uma "absolvição geral". Ele disse que a corte deve ter "serenidade", mas afirmou: "Houve crime". "Diante do que eu ouvi do procurador, não dá para pensar que vai haver absolvição geral", disse ele, no Congresso da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, no Rio. FHC evitou citar nomes. Disse que cabe aos ministros do STF analisar quem é culpado e qual deve ser a pena. "Crime tem de ser punido. Agora quem é o criminoso e o grau de punibilidade só quem tem os autos na mão deve saber", disse. Para o tucano, Gurgel deu elementos necessários para provar os supostos crimes cometidos no mensalão. O procurador-geral da República "foi bastante convincente", disse o ex-presidente. Apesar de ver rivais políticos no banco dos réus, FHC afirma não ser confortável julgar "pessoas que tinham influência na vida pública". "A ninguém é prazeroso julgar pessoas que tinham influência na vida pública. Vão ter de julgar. Tenho confiança em que vão julgar com serenidade." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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