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Justiça proíbe 'panfleto do mensalão' no PR

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

A Justiça Eleitoral proibiu a campanha à reeleição do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), de distribuir panfleto que associa Gustavo Fruet (PDT), rival na disputa, ao escândalo do mensalão.

Ex-deputado federal pelo PSDB, Fruet foi um dos relatores da CPI do Congresso que investigou o caso. Aliado hoje ao PT, é o candidato mais cobrado em Curitiba por sua atuação na época.

O panfleto distribuído pela coligação de Ducci critica a mudança partidária do adversário, que deixou o PSDB em 2011 após o partido decidir apoiar Ducci na corrida para a prefeitura de Curitiba.

O material diz que Fruet, que "queria ver Lula e petistas na cadeia", virou "aliado dos amigos de José Dirceu", e exibe uma foto do candidato ao lado de imagens de Dirceu, Marcos Valério, José Genoino, Delúbio Soares e outros réus do mensalão.

O panfleto ainda compara declarações atuais de Fruet a outras que fez durante a CPI.

A coligação do pedetista entrou na Justiça e conseguiu a retirada dos panfletos de circulação. A Justiça Eleitoral entendeu que o material caracteriza propaganda eleitoral irregular, por exceder "o limite aceitável para a crítica eleitoral". Cabe recurso.

Para os advogados de Fruet, o texto "extrapola o direito de crítica". "O Gustavo tem que enfrentar a crítica, que é razoável, de que recebeu o apoio do PT. Mas, nesse caso, é como se ele fosse um réu do mensalão", diz Luiz Pereira, advogado da coligação de Fruet.

A coligação de Ducci não se manifestou sobre o caso.

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