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Polícia prende 7 suspeitos de matar agente que atuou no caso Cachoeira

Investigação mostra que crime não teve relação com operação

DE BRASÍLIA

A Polícia Federal informou ontem que foram presas sete pessoas suspeitas de envolvimento com a morte do agente Wilton Tapajós, em 17 de julho, em Brasília.

Tapajós, que estava na PF desde 1987, trabalhava no núcleo de inteligência que comandou a Operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira. A PF praticamente descartou relação entre a morte e a ação.

Segundo a polícia, os detidos fazem parte de uma quadrilha que rouba carros e que já atuara no cemitério onde Tapajós foi assassinado.

O delegado Alessandro Moretti informou que 3 dos 7 presos estavam no local na hora do assassinato e do roubo de um carro Gol que pertencia à família do agente.

Ainda segundo a PF, um desses detidos confessou ser o autor dos dois disparos que mataram o policial.

No momento, a PF diz que os presos cometeram formação de quadrilha e receptação de carros roubados. A investigação, que ainda não está concluída, deve apontar latrocínio (roubo seguido de morte).

A PF chegou até os suspeitos a partir de informantes e entrevistas de moradores do entorno de Brasília.

Segundo as investigações, quando Tapajós chegou ao cemitério, os acusados estavam no local em outro carro.

Dois desceram e um deles efetuou os disparos. O carro do agente foi clonado -documentos falsificados foram produzidos para que o veículo recebesse uma nova placa- e revendido por R$ 1,5 mil em Valparaíso (GO).

Dois dias depois, o carro foi vendido para receptadores na Bahia, dessa vez por R$ 4 mil. Em Barreiras, foi feita uma terceira venda, por R$ 5 mil. O carro foi apreendido ontem na cidade. Dois foram presos acusados de receptação.

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