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Defesa considera vitória ter forçado explicação de roteiro do julgamento

DE BRASÍLIA

Na segunda-feira, o STF rejeitou a petição de vários advogados de defesa requerendo uma mudança no modelo de julgamento fatiado, por bloco de réus do mensalão.

Apesar do revés no aspecto principal da reivindicação, o advogado Márcio Thomaz Bastos enxergou uma vitória na iniciativa -da qual foi um dos mentores.

"Teve uma virtude que foi importante. É que o relator, o ministro Joaquim Barbosa, acabou por explicitar, pela primeira vez, qual é o roteiro do julgamento. Então ele colocou quem ele vai julgar, quando ele vai julgar, que grupos ele vai julgar, que itens ele vai julgar. O que para nós, advogados, já é um grande auxílio", disse Bastos, que tem como cliente um executivo ligado ao Banco Rural.

O ex-ministro da Justiça argumenta que "muitos advogados são de outros lugares" e precisam saber com antecedência o que será apreciado nas sessões do STF para terem como se deslocar até Brasília: "Eu acho que só por isso a petição valeu a pena".

Bastos teve grande influência no primeiro mandato (2003-2006) do presidente Lula na indicação de nomes para o STF. Vários desses ministros hoje dão indicações de que podem votar pela condenação.

Bastos diz não se arrepender de nenhuma indicação: "Não, de maneira nenhuma. Todos os ministros que o presidente indicou e depois nomeou têm tido carreiras muito bem-sucedidas", declarou.

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