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Cachoeiragate

Procuradora que acusou empresário diz que tentaram invadir seu imóvel

DE BRASÍLIA - A procuradora da República em Goiás Léa Batista de Oliveira relatou ontem aos integrantes da CPI do Cachoeira que a Polícia Federal investiga uma tentativa de invasão ao apartamento onde mora com a família, em Goiânia.

Uma das responsáveis pela denúncia à Justiça contra Cachoeira, Oliveira disse que o incidente ocorreu em junho, depois de receber dois e-mails anônimos que diziam que ela e sua família "corriam risco".

Segundo a procuradora, uma mulher foi ao seu prédio às 5h45 de uma segunda-feira e disse para o porteiro que iria trabalhar em seu apartamento. Desconfiado, o porteiro não autorizou a entrada. A imagem do rosto da mulher ficou registrada, e sua identidade está sendo investigada.

Ainda de acordo com Léa Oliveira, que prestou depoimento à CPI com o procurador Daniel Rezende Salgado, um carro de sua equipe de segurança recebeu uma "marcação" após abordagem de policiais militares.

Os procuradores classificaram o grupo de Cachoeira como "máfia" por existir um "código de silêncio" entre os integrantes da quadrilha.

Os acusados de envolvimento com o grupo, inclusive o próprio Cachoeira, não têm respondido nenhuma pergunta, seja de parlamentares na CPI, seja em audiências na Justiça.

O depoimento dos procuradores não acrescentou muito à CPI, conforme avaliação de parlamentares.

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