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Eleições 2012

Com rejeição alta, tucanos questionam programa de TV

Serristas pedem ação de marketing contra desconfiança por saída do cargo em 2006

Publicitário Luiz González reúne cúpula da campanha, pede calma e diz que vai manter estratégia

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

O crescimento da rejeição do eleitorado a José Serra (PSDB) levou aliados do tucano a cobrarem uma mudança na propaganda e a abordagem direta, no horário eleitoral, do abandono do cargo de prefeito em 2006.

Segundo o Datafolha, a porcentagem de eleitores que descarta votar em Serra subiu de 38% para 43%. Na avaliação de aliados, a saída da prefeitura e o baixo índice de aprovação do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que era vice de Serra, são os principais ingredientes da rejeição.

A ideia da equipe de comunicação do tucano, chefiada por Luiz González, era trabalhar o descontentamento com a saída de Serra da prefeitura de forma sutil, usando os programas para mostrar propostas e o legado na cidade.

Mas a alta da rejeição levou integrantes da campanha e da direção do PSDB a questionarem o marqueteiro e pregarem uma "grande ação de marketing" justificando a saída do cargo.

Com a nova pesquisa Datafolha, a pressão se agravou. González se reuniu com a coordenação da campanha, pediu calma e disse que não pretende mudar o rumo. Afirmou que está medindo a rejeição e que ela vem, principalmente, de quem vota nos rivais.

"Essa não é uma disputa de 100 metros, é uma maratona. Vamos manter nossa estratégia, mostrar o Serra e o que ele propõe para a cidade", disse o coordenador-geral, Edson Aparecido.

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