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Dirigentes do BMG serão julgados por gestão fraudulenta

DE BELO HORIZONTE

Apontado pela Procuradoria-Geral da República como o banco que, ao lado do Rural, concedeu empréstimos fraudulentos para o PT, o BMG terá quatro dirigentes julgados por gestão fraudulenta e falsidade ideológica.

O processo, um desdobramento do mensalão, corre na Justiça Federal de Minas desde 2006 e aguarda sentença desde julho deste ano.

O caso tramitava no Supremo Tribunal Federal porque um dos réus, José Genoino (PT), tinha foro privilegiado por ser deputado federal.

Como ele não se reelegeu em 2010, o processo retornou à 4ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, em 2011.

Também são réus o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o publicitário Marcos Valério e sua mulher, Renilda Santiago, e os ex-sócios dele Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino.

Eles respondem pelo crime de falsidade ideológica.

A Procuradoria denunciou por gestão fraudulenta os dirigentes do BMG Ricardo Guimarães, João Batista de Abreu, Márcio Alaôr de Araújo e Flávio Guimarães.

Conforme a denúncia, o BMG se beneficiou de empréstimos irregulares ao obter "vantagens" do governo federal em operações de crédito consignado.

Os réus negam irregularidades. O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, disse que laudos da Polícia Federal e do Sistema Financeiro Nacional "atestam que os empréstimos são verdadeiros".

O BMG informou que o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional concluiu que os empréstimos foram regulares.

(PAULO PEIXOTO)

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