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Análise

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Efeito da propaganda de TV arrefece nas capitais

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

Embora alguns candidatos nas seis capitais pesquisadas pelo Datafolha tenham se distanciado na liderança além da margem de erro, esta rodada mostra que o efeito da propaganda de TV arrefeceu.

Não houve reviravoltas, e as curvas descrevem uma trajetória compatível com a expectativa do final de agosto.

O padrão de comportamento dos eleitores tem se repetido há várias campanhas. Nos primeiros dez dias após os candidatos aparecem na TV há algumas viradas e surpresas. Depois, vem um remanso. As curvas de intenção de voto seguem trajetória mais previsível. Quando faltam dez dias para a eleição, mudanças podem ocorrer.

Só será possível aferir mais adiante o impacto da presença de Dilma Rousseff em propagandas de TV dos candidatos do PT em São Paulo e em Belo Horizonte. Para infelicidade petista, o apoio chegou no momento em que muitos eleitores não prestam tanta atenção na propaganda.

Por enquanto, os candidatos apoiados por Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão indo mal em quatro das cinco capitais pesquisadas pelo Datafolha.

Só Eduardo Paes (PMDB), atual prefeito do Rio, venceria no primeiro turno hoje.

Fernando Haddad, grande aposta pessoal de Lula, ainda está numericamente em terceiro em São Paulo.

Em Recife e em Belo Horizonte, o cenário é igualmente desfavorável. Humberto Costa, candidato do PT em Recife, já perdeu 12 pontos percentuais desde que começou a expor mais sua imagem ao lado de Lula. Por enquanto, o lulismo tem sido suficiente para alavancar os petistas em capitais. Agora, chegou a vez do dilmismo.

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