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PF investiga agente da Abin por acesso a dados sigilosos

Objetivo é descobrir para quem o servidor trabalhava e os danos para os espionados

DE BRASÍLIA

A Polícia Federal investiga as possíveis motivações de um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) ao acessar informações sigilosas restritas e que não poderiam ser divulgadas a terceiros.

O agente foi preso na sexta-feira da semana passada e solto no fim de semana, após a Justiça arbitrar uma fiança. Apenas suas iniciais foram informadas -W.T.N.

As investigações sobre o caso têm como principal objetivo descobrir para quem o agente trabalhava.

O crime de violação de sigilo funcional, no qual ele pode vir a ser enquadrado, prevê penas de seis meses a dois anos de detenção ou multa.

Até ser preso, W.T.N. havia investigado colegas, acessando mais de 200 senhas de investigadores da Abin. Não foram divulgados quais dados exatamente ele consultou.

Outro ponto da investigação é saber se os acessos causaram danos ao trabalho da Abin ou aos espionados.

A própria agência comunicou o ocorrido à PF. De acordo com as investigações, foi detectado um fluxo "atípico" na estação de trabalho do funcionário, em Brasília.

A Polícia Federal foi acionada e, na sexta-feira, uma equipe de policiais compareceu à sede do órgão.

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