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Outro lado

Jefferson ignorava origem ilícita dos R$ 4 mi, diz defesa

DE BRASÍLIA

Luiz Corrêa Barbosa, advogado de Roberto Jefferson, disse não há comprovação de que Jefferson sabia da origem ilícita dos R$ 4 milhões que recebeu do PT. Segundo a defesa, o dinheiro era para a campanha eleitoral de 2004.

O advogado diz que isso seria necessário para a existência do crime de corrupção. Apesar disso, Barbosa elogiou o voto do ministro Ricardo Lewandowski: "É possível que ele perceba a contradição e decida rever seu voto".

O advogado de José Borba, Inocêncio Mártires Coelho, afirmou que não há provas de que seu cliente tenha cometido corrupção passiva. "Foi condenação por bloco. Não tem recibo, documento, só o depoimento de dois corréus."

Borba foi apontado pelo publicitário Marcos Valério de Souza e por Simone de Vasconcelos como destinatário do dinheiro de corrupção.

Ele contestou a declaração do ministro de que quem pratica corrupção não passa recibo. "Isso é de sabedoria comum, mas não é porque a pessoa não passa recibo que isso significa corrupção. Os outros todos têm recibo", declarou Mártires Coelho.

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