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Jovens preferem políticos mais novos ou estreantes

Freixo, Chalita, Manuela D'Ávila e Ratinho Junior levam vantagem nessa faixa etária

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Se dependesse apenas dos eleitores mais jovens, Marcelo Freixo (PSOL), 45, poderia forçar um segundo turno no Rio, e o peemedebista Gabriel Chalita, 43, ainda estaria com boas chances em São Paulo.

Pesquisas do Datafolha nas capitais revelam divergências expressivas nas preferências do eleitorado na faixa dos 20 anos em relação às demais.

Esse segmento tende a se identificar com candidatos mais jovens ou estreantes.

Em Curitiba, Ratinho Junior, 31, lidera a pesquisa com seis pontos percentuais de vantagem sobre o prefeito Luciano Ducci (PSB), 57. Ele perde por larga margem entre os idosos, mas tem o dobro das intenções de voto do rival na faixa de 25 a 34 anos.

Outra candidatura de político jovem que atrai o segmento é a de Manuela D'Ávila (PC do B), em Porto Alegre.

Aos 31 anos, ela construiu sua carreira no movimento estudantil. No geral, ela tem 27 pontos de desvantagem em relação a José Fortunati (PDT) pelo critério dos votos válidos. Seu desempenho melhora no eleitorado com até 24 anos, em que fica dez pontos percentuais atrás do prefeito.

Em São Paulo, entre eleitores com até 24 anos, apenas 11 pontos percentuais de diferença separam o líder Celso Russomanno (PRB), 56, do quarto colocado, Chalita, 43.

Em Recife, Geraldo Julio (PSB) lidera com 42%, contra 22% de Daniel Coelho (PSDB). Entre os jovens, Coelho, 33 anos, se aproxima do líder.

A má notícia para tais candidatos é que os adolescentes se interessam cada vez menos em votar: o total de jovens de 16 e 17 anos que tiraram título para a eleição de 2012 é inferior ao de 2000, quando a população era menor.

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