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Reta final tem 'guerra de panfletos' em SP

Russomanno é o alvo de Serra e Haddad; em material tucano, candidato do PRB é comparado a Collor e Pitta

Folheto do PT afirma que proposta de Russomanno trará desemprego; ele, por sua vez, critica Haddad

DE SÃO PAULO

Com o fim da propaganda eleitoral gratuita, os três principais candidatos a prefeito de São Paulo estão investindo na distribuição de panfletos para atacar adversários.

Celso Russomanno (PRB), que vem perdendo pontos nas pesquisas de intenção de votos há duas semanas, é comparado ao ex-presidente Fernando Collor e ao ex-prefeito Celso Pitta em 200 mil jornais que começaram a ser distribuídos ontem pela campanha de José Serra (PSDB).

O candidato do PRB também é alvo de críticas nos 400 mil folhetos impressos pela campanha de Fernando Haddad (PT), que diz que Russomanno faz injustiça com os pobres ao propor uma tarifa de ônibus proporcional à distância do deslocamento.

Os jornais do PSDB estão sendo enviados a eleitores pelo correio. A estratégia e o conteúdo das críticas foram antecipado pelo Painel, da Folha, no dia 20 de setembro.

O impresso, de oito páginas, é intitulado "Dez fatos que você precisa saber" e traz reproduções de reportagens contra Russomanno. Não há foto nem menção ao Serra.

O jornal traz um texto de apresentação. "São Paulo já aprendeu. Não quer um novo Collor ou um novo Pitta. Quer experiência", diz.

Alvo dos ataques de petistas e tucanos, Russomanno imprimiu um milhão de folhetos em que defende sua proposta de tarifa de ônibus progressiva e mira sua artilharia em Haddad. Os dois disputam votos na periferia.

"Na proposta do Haddad uma família com quatro pessoas vai gastar R$ 560 por mês com o Bilhete Único Mensal", diz o panfleto.

Em seu material, Russomanno defende a tarifa proporcional mas não explica como ela vai funcionar, apenas diz que vai baratear a viagem.

Haddad, que já vinha criticando a proposta na TV, botou na rua 400 mil exemplares de um panfleto sobre a "injustiça" da tarifa proporcional de ônibus.

A propaganda diz que a "consequência" da proposta de Russomanno"é que "faria a prefeitura paga ro desconto na passagem de quem mora perto e menos precisa" e geraria desemprego nas regiões mais distantes.

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