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Serra e Chalita se encontram em missa do padre Marcelo Tucano foi chamado de "prefeito" pelo padre, que não citou seu rival No início da missa, d. Fernando saudou a ambos, mas dirigiu uma atenção especial ao candidato tucano
Rivais na disputa à Prefeitura de São Paulo e desafetos pessoais, José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB) se encontraram ontem na última missa de padre Marcelo Rossi e dom Fernando Figueiredo antes da eleição. O encontro causou constrangimento aos religiosos. Serra foi convidado a ir ao ato no início da semana. Já Chalita, telefonou na manhã de ontem a interlocutores de d. Fernando para dizer que queria ir à cerimônia. O peemedebista foi avisado, então, que Serra já havia sido convidado. Houve um pedido para ele que não fosse ao ato. Mas Chalita insistiu. Disse que estava indo à "casa de Deus" e que, se fosse necessário, ficaria junto ao público, longe do púlpito onde ficam os convidados. Serra chegou primeiro, às 19h30. Chalita, cinco minutos depois. E levou apoiadores. Antes da missa, foi preciso que pedissem silêncio aos simpatizantes dele. Os dois participaram da liturgia. Serra leu uma passagem bíblica. Foi chamado por Rossi de "prefeito". Chalita também fez uma leitura, mas não foi anunciado. No início da missa, d. Fernando saudou a ambos, mas dirigiu atenção especial a Serra. Disse que sua mãe e mãe do tucano nasceram na mesma região da Itália. "Comemos o mesmo macarrão. Se você é forte, eu também sou." No fim da cerimônia, Marcelo Rossi pediu aos fieis que não deixassem de votar no domingo. "Somos todos conscientes", afirmou. D. Fernando negou incômodo. Disse que, como franciscano, abre as portas a todos. -
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