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Para evitar atritos, Dilma planeja voto-relâmpago em Porto Alegre

Presidente tem três aliados na disputa pela capital gaúcha

MATHEUS MAGENTA
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

Para evitar desgastes com aliados no Estado onde iniciou sua carreira política, a presidente Dilma Rousseff planeja fazer uma passagem-relâmpago por Porto Alegre no dia da eleição.

Em sua agenda inicial, Dilma vota no domingo de manhã e retorna antes do almoço para Brasília, de onde acompanhará a apuração dos votos em todo o país.

Ela pode embarcar para Porto Alegre no sábado à noite, aproveitando para visitar a filha e o neto. Não está descartada, porém, a possibilidade de viajar no domingo.

Dilma esteve no Estado somente uma vez nos últimos meses. A todo custo, evitou atritos entre os partidos dos três principais candidatos à Prefeitura de Porto Alegre e que apoiam seu governo.

A presidente é amiga do prefeito José Fortunati (PDT), que tenta a reeleição, e tem boa relação com a segunda colocada nas pesquisas, Manuela D'Ávila (PC do B). O PT lançou candidato próprio, Adão Villaverde, do qual ela discorda em alguns pontos.

Pesquisa Datafolha divulgada anteontem mostra que Fortunati (PDT) ampliou sua vantagem na véspera da eleição. Está com 51% das intenções de voto. Manuela D'Ávila tem 21%, e Villaverde aparece em terceiro, com 8%.

Assessores da presidente chegaram a perguntar informalmente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se ela poderia evitar a viagem e votar em Brasília. No entanto, a legislação eleitoral não permite o voto em trânsito nas disputas municipais.

A presidente só aceitou se envolver diretamente em duas campanhas -dos petistas Fernando Haddad (São Paulo) e Patrus Ananias (Belo Horizonte). Na primeira, a pedido do ex-presidente Lula. Na segunda, por ter lançado a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Social.

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