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Mais de 500 pedidos da comissão serão arquivados com a decisão

DE BRASÍLIA

A decisão da cúpula da CPI de encerrar os trabalhos em duas semanas vai mandar para o arquivo morto 504 pedidos de quebra de sigilo ou de convocação de supostos envolvidos no esquema de corrupção operado por Carlinhos Cachoeira.

Entre os pedidos, está a quebra de sigilo de empresas-fantasmas controladas pelo empresário Adir Assad.

Juntas, elas receberam, segundo as investigações, mais de R$ 200 milhões da empreiteira Delta -da qual Cachoeira era sócio oculto, segundo a Polícia Federal.

A Folha apurou que a proposta do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), será não votar mais nenhum requerimento porque não teria sentido aprová-los com a CPI sendo encerrada.

PMDB APROVA

Esse cenário agrada ao comando do PMDB, que não tem interesse em avançar nas investigações sobre as empresas de Assad e nas relações do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta.

As informações que chegaram à comissão indicam que pelas contas bancárias dos investigados passaram bilhões cuja origem e destino ainda não foram identificados na investigação.

"Deixar isso passar é uma irresponsabilidade. Então, espero que os integrantes da comissão compreendam a situação e apoiem a prorrogação", afirmou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR).

(AM)

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