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Repercussão

Luiz Carlos Barreto, cineasta e produtor:
"É a crônica de uma condenação anunciada há sete anos. Trata-se de um Ato Institucional que não é percebido. Estamos ao sabor de qualquer acusação baseada em testemunho."

Flora Gil, produtora cultural:
"Quem deve julgar é a Justiça. Não conheço o processo. Essa parafernália é que não pode existir. Assinei o manifesto [articulado por Barreto] pois a espetacularização não deve acontecer com ninguém."

Jorge Mautner, músico:
"A democracia é sujeita a traumas. [Os crimes do mensalão] São práticas que vêm de longe: a história do Brasil é um milagre de conciliações e não embates. Dirceu tem um lastro que não se pode esquecer, é um herói."

Fernando Morais, escritor e jornalista:
"É uma injustiça. Estou convencido de que José Dirceu é inocente. O que se julgou não foi Dirceu, mas o primeiro trabalhador a chegar à Presidência da República e seu governo."

Marco Antonio Villa, historiador:
"É um carimbo de corrupção sobre o governo Lula. Dizer que não macula a era Lula é o mesmo que afirmar que as conquistas do Estado Novo foram maiores do que repressão e torturas."

Demétrio Magnoli, sociólogo:
"O STF decidiu aplicar a lei, que não exige atos de ofício, documentos assinados, gravações para se condenar. Essas exigências têm como fim assegurar a impunidade de poderosos."

Odilon Wagner, ator:
"O julgamento é exemplar para mostrar que se deve punir quem quer que seja. Não me cabe emitir juízos sobre os réus. Um partido que realizou avanços sociais impressionantes não precisava disso."

Julio Medaglia, maestro:
"O Brasil civilizado acompanha e está feliz que a Justiça condenando figuras proeminentes. Quem sabe ela não fica mais eficiente? A ver se chegam a Lula no futuro. É impossível que ele não tenha sabido."

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