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Editores veem risco à liberdade de imprensa

DE SÃO PAULO

A redemocratização da América Latina não é uma garantia às ameaças contra a liberdade de imprensa, aponta levantamento divulgado ontem pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa).

Para 67% dos editores e publishers ouvidos, existe liberdade de impensa, mas ela "é esporadicamente ameaçada ou coagida e está em curso um amplo processo de restrição". No Brasil essa taxa é maior: 72%.

O levantamento foi feito com 101 jornalistas de 14 países da América Latina e apresentado por Marcelo Beraba, chefe da Sucursal do Rio de "O Estado de S. Paulo". Em 2011, 24 jornalistas foram mortos na região, segundo a SIP.

A principal ameaça vem dos governos, segundo 36% dos consultados. Medidas judiciais (28%) e organizações criminosas (9%) aparecem a seguir.

A Venezuela é o país em que há mais ameaças à liberdade de imprensa, para 82%. Argentina (62%), Cuba (60%), Equador (46%), Bolívia (41%) e México (39%) completam o ranking. Mais de um terço dos entrevistados (36%) disse ter em sua Redação alguém que sofreu ameaça nos últimos cinco anos. No Brasil, esse índice é ligeiramente superior: 39%.

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