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Após o comício de hoje, Lula vai reduzir aparições em São Paulo

Campanha de Haddad teme expor candidato a imprevistos

CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fazer hoje, ao lado da presidente Dilma Rousseff, sua última aparição pública na campanha de Fernando Haddad.

Para não comprometer a liderança do candidato a uma semana da eleição, o comando do PT decidiu reduzir a exposição de Haddad a contratempos, como os tumultos típicos de uma caminhada na rua com Lula.

Encarregado da elaboração da agenda política de Lula, o secretário de organização do PT, Paulo Frateschi, afirma que "não há mais sentido para comícios" e que, apesar de proposta, a realização de uma caminhada de encerramento está praticamente descartada.

Nessa reta final, Lula viajará a Bahia, Ceará, Paraíba e Mato Grosso, além de se dedicar a outras cidades do Estado. Na avaliação de petistas, é preciso preservar Haddad. Desde quarta-feira as atividades de rua vêm sendo substituídas por eventos fechados com apoiadores. Até o ato de hoje está programado para um estádio fechado.

Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, nos próximas dias é preciso evitar "provocações". Apesar dos cuidados, a cúpula do PT dá como "praticamente definida" a eleição de Haddad.

A iminente vitória é comemorada pelo PT como um passaporte para o Palácio dos Bandeirantes em 2014.

"É o fim de um núcleo de poder [do PSDB]", afirmou o ex-ministro Luiz Dulci, assessor de Lula.

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