PT vê eleição no Paraná como ponte para 2014

De olho no governo do Paraná em 2014, o PT usou nesta eleição uma estratégia para a corrida municipal: eleger um aliado na capital e avançar pelo interior do Estado.

O objetivo é pavimentar a candidatura da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

Para isso, aposta no desempenho da sigla no segundo turno em Maringá, Cascavel e Ponta Grossa, três das maiores cidades do Paraná.

Há petistas com chances de vitória nos três municípios, com cenário mais promissor em Ponta Grossa.

Pelos cálculos da sigla, a presença no segundo turno nesses redutos é importante para formar base capaz de ajudar na eleição ao governo.

O plano vem dando resultados. No primeiro turno, o PT conquistou 41 prefeituras (970 mil habitantes), quase o dobro de habitantes do que governou em 2008.

O rival PSDB, do governador e provável adversário de Gleisi em 2014, Beto Richa, aumentou abriu mão de candidato próprio em municípios maiores em nome de alianças com outros partidos e controlará menos habitantes que o PT em 2013.

Em caso de vitória nos polos do interior, o PT pretende montar um núcleo de inteligência, com técnicos para azeitar a relação entre prefeituras e o Planalto.

A ideia é orientar as gestões a participar de programas federais prioritários ao Planalto, facilitando a liberação de recursos.

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24%
das cidades brasileiras, ou 12 de 50, em que haverá segundo turno nestas eleições municipais ficam no Estado de São Paulo

POLARIZAÇÃO
No Estado, tanto PT quanto PSDB têm candidatos disputando o poder em sete municípios; em três delas, os dois partidos duelam diretamente amanhã

DEBUT
Taubaté (SP), que pela 1ª vez ultrapassou a marca de 200 mil eleitores, tem sua estreia no 2º turno já com disputa PSDB x PT -Ortiz Junior x Isaac do Carmo