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Depois de 30 anos, disputa em Juiz de Fora é renovada

Três prefeitos se alternavam no comando da cidade sem que nenhum jamais fosse reeleito

VALMAR HUPSEL FILHO
DE SÃO PAULO

A eleição em Juiz de Fora (MG), a cerca de 260 km de Belo Horizonte, será marcada pela renovação, independentemente do resultado.

Ao levarem Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT) ao segundo turno, os eleitores quebraram uma sequência de 30 anos em que a prefeitura foi ocupada por apenas três nomes.

Desde 1983, Raimundo Delgado (PMDB), Carlos Bejani (PTB) e Custódio Mattos (PSDB) alternam-se como prefeitos sem que qualquer um deles fosse reeleito.

Mattos, o atual, ainda tentou a reeleição mas carregou o peso do alto índice de rejeição e ficou em terceiro lugar na disputa à prefeitura.

Prevaleceu a ideia de renovação, defendida tanto por Siqueira como por Salomão.

O candidato peemedebista usou como mote de campanha a proposta de "romper com o rodízio".

Considerado herdeiro do legado do ex-presidente Itamar Franco (1930-2011), ele conta com apoio do PSDB estadual, do governador Antonio Anastasia e do senador Aécio Neves. O PSDB do município ficou neutro.

A petista procura se associar ao compromisso com o desenvolvimento. Apresenta-se como a candidata alinhada com o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.

Ex-reitora da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), ela conta com apoio expressivo no meio docente.

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