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Pastor visita casas de fiéis e pede voto para Haddad

Cerca de 500 religiosos percorreram bairros paulistanos, segundo Galdino

DIÓGENES CAMPANHA
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Munido de panfletos do PT, o pastor Renato Galdino, de uma das 18 igrejas evangélicas que deram apoio a Fernando Haddad na semana passada, percorreu ontem casas de fiéis para pedir votos para o candidato do partido.

Coordenador político da Assembleia de Deus - Ministério em Santo Amaro, ele se apresentou como "porta-voz" do petista em reuniões para até 15 pessoas em bairros da zona sul. Afirmou que 500 pastores e obreiros fizeram o isso nos últimos dois dias.

A ideia era dizer que Haddad "defende o Estado laico", "terá parcerias com as igrejas" e apresentar suas propostas "sinceras".

"É preciso que a igreja participe da política, senão não conseguiremos mudar nada. Não adianta ficar com a 'Bíblia' embaixo do braço e dizer que a culpa de tudo é do inimigo, do diabo", disse, na casa de uma seguidora.

Perguntou se a cartilha anti-homofobia elaborada na gestão de Haddad no Ministério da Educação "atrapalha" o voto dos fiéis. Ele mesmo respondeu: "Os problemas de São Paulo são maiores que kit gay".

Já o pastor Jabes Alencar, aliado de Serra, disse ontem à Folha que eventual vitória de Haddad deve ser respeitada porque "as autoridades são constituídas por Deus".

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