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cotidiano em cima da hora

Noite de violência deixa dez mortos; Rota mata suspeito na marginal

Na zona leste, criminosos atiraram contra prédio onde moram policiais; um homem morreu

MARTHA ALVES DE SÃO PAULO

Dez pessoas morreram na capital e na Grande São Paulo da noite da anteontem e madrugada de ontem. Outros seis civis foram baleados. Nenhum suspeito foi preso.

À tarde, um homem foi morto pela Rota (tropa de elite da PM) na marginal Pinheiros.

A região metropolitana vem registrando um onda de violência, com assassinatos à noite, nas duas últimas semanas. Na maior parte dos casos, os bandidos passam em motos ou carros atirando em pessoas nas ruas. A polícia não confirma relação entre os crimes.

A maioria das mortes ocorreu em São Bernardo do Campo, no ABC, onde, no dia anterior, um policial foi assassinado. A PM não confirma se há relação entre os crimes e a morte do militar.

Dois homens e uma mulher foram baleados no Jardim do Lago, por volta da 0h de ontem. Só a mulher sobreviveu.

Outras cinco pessoas foram baleadas no bairro Casa, por volta das 2h30, mas não correm risco de morte. No bairro Alves Dias, um homem foi morto a tiros.

Em Taboão da Serra, Grande São Paulo, três homens morreram às 21h em um confronto com policiais. Os suspeitos estavam num carro roubado e, conforme a PM, não atenderam à ordem de parar. Com eles foram achados uma metralhadora e dois revólveres.

Na zona leste da capital, criminosos atiraram contra um prédio onde moram policiais militares na Vila Carmosina. Uma pessoa que estava em um carro foi baleada e levada ao Hospital Santa Marcelina, onde morreu.

Ontem, às 5h45, um policial militar sofreu uma pancada no rosto em Santana, zona norte, numa tentativa de roubo à sua moto.

À tarde, policiais da Rota (tropa de elite da PM) mataram na marginal Pinheiros um homem. Segundo a corporação, ele não obedeceu a uma ordem de parada e disparou contra os PMs.

A PM informou que ele era procurado pela Justiça e tinha antecedentes por tráfico e formação de quadrilha.

ACORDO FEDERAL

Para conter o avanço da violência no Estado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a presidente Dilma Rousseff (PT) começaram a negociar na quinta-feira um estratégia conjunta.

Alguns pontos em discussão são ações de inteligência de Polícia Federal, Receita Federal e Abin (Agência Brasileira de Inteligência) com as polícias Militar e Civil- e a transferência de assassinos de policiais para presídios federais -neste ano, já são 91 policiais mortos.


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