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Com oposição dividida, OAB tem vitória da situação
Com 38%, Marcos da Costa vai ser o presidente da seção paulista da Ordem
Juntos, Alberto Toron e Ricardo Sayeg recebem 55,8% dos votos nas eleições de 5ª; mandato vai de 2013 a 2015
A exemplo das eleições anteriores, de 2009, a situação venceu a disputa pela presidência da OAB-SP com menos votos que a oposição.
Organizados em duas chapas, os oposicionistas deram espaço para o grupo que está há nove anos à frente da entidade ganhasse um novo mandato após uma campanha em que não faltou atrito entre os concorrentes.
Com todas as urnas da capital e 93% das subseções apuradas, o advogado Marcos da Costa é o presidente eleito, com 38,2% dos votos. Vai dirigir a entidade no triênio de 2013 a 2015.
Juntos, Alberto Toron e Ricardo Sayeg somaram 55,8%. Toron recebeu 35,3% dos votos, e Sayeg ficou com 20,5%. O resultado oficial deve sair na segunda-feira.
Em 2009, Luiz Flávio Borges D'Urso venceu com 36,5%. As três chapas que lhe fizeram oposição tiveram, juntas, 52,6%. Norma federal determina a votação em somente um turno.
Formado pela FMU, Da Costa, 48, vai ser o responsável pela gestão da entidade estadual que representa pouco mais de 40% dos advogados de todo o país.
O presidente eleito disse à Folha que, no início de seu mandato, vai buscar viabilizar a proposta de campanha de criar o Conselho Estadual de Justiça. "Esse é um passo importante para dar mais transparência e democratizar a gestão do Tribunal de Justiça de São Paulo", afirmou.
Segundo Da Costa, a divisão dos votos entre as três chapas reflete os debates ao longo da campanha. A partir de 1º de janeiro, porém, "não haverá mais situação e oposição, mas sim um trabalho para toda a advocacia".
Em nota, Toron e a vice de sua chapa, Rosana Chiavassa, cumprimentaram Da Costa e exortaram os mais de "50 mil advogados" que votaram neles a acompanhar "o trabalho da nova diretoria da Ordem paulista, da mesma forma que nós faremos".
Sayeg disse que considerava uma "vitória política" os 20% de votos que recebeu.