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Após dizer que TJ é inimigo dos políticos, deputado recua

Presidente da Assembleia envia ofício ao Judiciário

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

O presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz (PSDB), enviou ontem um ofício ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, negando ter afirmado que o Judiciário é "inimigo" da política.

Anteontem, em palestra a prefeitos do PSDB, o deputado afirmou que eles enfrentariam "os maiores inimigos da política: o Ministério Público e o Judiciário". A frase foi reproduzida ontem pela Folha.

No documento enviado a Sartori, Munhoz diz que nunca criticou a Promotoria como instituição e que nada falou sobre juízes. Ele responde a processos, alguns em tramitação no TJ-SP.

Procurado, o deputado disse que sua frase havia sido distorcida, mas depois recuou. "No calor de uma fala... Não quero discutir o que eu falei ou o que eu não falei. [...] Eu posso até ter carregado demais. Estava numa reunião fechada. Não vou ficar teimando", afirmou. A fala repercutiu até entre os tucanos.

O líder do PSDB na Assembleia, Carlos Bezerra, que estava no evento e ouviu o discurso de Munhoz, divulgou nota na qual diz que a "bancada [do PSDB] repudia suas críticas ao Ministério Público e ao Judiciário, fundamentais para fiscalizar o poder público e garantir sua probidade".

Em entrevista, Bezerra disse que Munhoz tem "um estilo de política coronelista, arcaico e conservador, de pouca transparência".


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