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Filho do comandante da PM é preso sob suspeita de agressão

Adriano Sorensen Camilo, 31, filho do comandante-geral da PM de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, foi preso na madrugada de ontem sob suspeita de agredir uma garota de programa num prostíbulo na rua Jovita, em Santana, zona norte de SP.
Segundo a Polícia Civil, Adriano agrediu a garota após suspeitar que ela tivesse responsabilidade no desaparecimento de seu celular.
Durante a prisão, Adriano disse aos policiais que o prenderam que seu pai é o comandante-geral da PM.
A Polícia Civil também investiga se policiais militares davam cobertura para que o prostíbulo funcionasse.
Algumas pessoas que viram a confusão com o filho do comandante da PM disseram que ele gritava que não podia ser preso porque oficiais da PM faziam a segurança do lugar.
Ao ser procurado pelos policiais, o coronel Camilo informou que o acusado devia responder por seus atos como um cidadão comum, conforme determina a lei.
Adriano passou todo o dia de ontem preso no 9º Distrito Policial, no Carandiru, também na zona norte.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou "não ter mais informações sobre a ocorrência" e se limitou a confirmar a identidade do acusado.
De acordo com a pasta, não era possível saber por qual crime Adriano responderá.
Procurado por meio da assessoria de imprensa da PM, o coronel Camilo não quis se manifestar. Até a conclusão desta edição, a reportagem não havia conseguido localizar o advogado do acusado.
Até junho, Adriano trabalhava como membro do SAV (Serviço Auxiliar Voluntário) da PM. Ele atuava no Centro de Processamento de Dados.