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Arquitetos protestam contra plano de Brasília

Para manifestantes, revisão urbanística não deveria ser feita por empresa de Cingapura

DO RIO

Máscaras de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa são as novas armas de entidades de arquitetos contra a contratação de uma empresa de Cingapura para planejar o crescimento de Brasília. Elas afirmam que qualquer revisão urbanística da capital federal deve ser feita por brasileiros.

O governo do Distrito Federal contratou a empresa Jurong Consultants para elaborar um plano de desenvolvimento para os próximos 50 anos. O lema do protesto homenageia Niemeyer, que projetou os edifícios da capital: "Niemeyer sim! Brasília by Cingapura não!"

Os arquitetos vestiram as máscaras durante a 50ª Premiação Anual do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil), no Rio. "É um crime de lesa-pátria", disse o presidente do IAB, Sérgio Magalhães.

"Estamos tentando abrir um diálogo com o governo do Distrito Federal, mas ainda não conseguimos. Não estava na nossa perspectiva ter que lutar pela cultura brasileira, pela soberania nacional", disse Magalhães.

O contrato com a Jurong Consultants, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio de Cingapura, foi assinado, sem licitação, em outubro de 2012, após visita do governador Agnelo Queiroz (PT) ao país asiático. O valor do projeto "Brasília 2060", como foi chamado, é de US$ 4,5 milhões.

O governo afirma que a Jurong planejará a implantação de quatro polos econômicos em Brasília e nas cidades no entorno a fim de desafogar o Plano Piloto. A intenção, diz o GDF, é diversificar e espalhar as atividades econômicas pelo Distrito Federal.


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