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Outro lado

Ministério e empresa negam irregularidades no processo

DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde nega irregularidades na licitação e diz aguardar decisão judicial para concluir a compra dos kits para a Rede Cegonha.

Segundo o órgão, a Cequipel se adequava ao edital e foi escolhida por ter oferecido o menor preço. O ministério diz ser "irrelevante" saber quem fabricará os kits, porque o edital só prevê "fornecimento e distribuição".

O diretor da Cequipel, Airton Oppitz, também nega irregularidades ou qualquer combinação com a Giro. Segundo ele, o formato de pregão eletrônico impede que se saiba os concorrentes até a abertura das propostas.

Oppitz afirma que sua empresa passou a explorar o novo ramo de atividade em 2011, e que isso não tem relação com a licitação. Ele diz que ainda não acertou a produção com a Giro. "Não acertamos nada ainda, só temos orçamentos genéricos."

Ele diz desconhecer a investigação por conluio envolvendo a Giro no Paraná.

O dono da Giro, Ronald de Luca, diz que a Cequipel usa sua marca sem seu conhecimento e diz que "não venderá nada" para a empresa.

Segundo De Luca, a compra de 10 mil bolsas que consta no atestado assinado para a Cequipel decorreu de um período de "aperto". "Houve um aperto de produção e ele (o dono da Cequipel) me ofereceu uma bolsa promocional que ele tinha".

A Folha não conseguiu localizar Mauro Baratter, suspeito de atuar para a Giro no Paraná. (BC)

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