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Outro lado

Trabalho afirma que seguiu a lei e nega ação política

DE BRASÍLIA

O Ministério do Trabalho diz que não atendeu a interesses políticos para conceder o registro aos sete sindicatos do Amapá e que seguiu os "procedimentos previstos nos normativos legais que tratam da matéria".
Conforme o ministério, a impugnação feita pela federação das indústrias do Amapá foi arquivada "por se tratar de entidade de grau diverso, não ferindo a unicidade sindical" e porque se considerou que "todos os requisitos exigidos legalmente para a concessão dos registros sindicais" foram respeitados.
O deputado Bala Rocha (PDT-AP) confirma que procurou o ministério a pedido dos sete sindicatos porque "tem facilidade para fazer esse acompanhamento" do registro, já que o ministro é do seu próprio partido.
Sobre os sindicatos representarem indústrias que não existem no Estado, ele afirmou que "a organização sindical é livre".
O presidente do sindicato das indústrias de papel e celulose, Josevaldo Araújo Nascimento, se negou a informar qual é sua empresa e quantos filiados tem o sindicato.
Em seguida, passou o telefone a uma mulher que se identificou como Josi, que defendeu a lisura das entidades. "Estão todos de conformidade com a lei. É perseguição política de pessoas que querem manter a hegemonia no poder", disse.
Nascimento consta como presidente da Cooperativa de Veículos Automotivos, da qual são associados outros seis presidentes de sindicatos da indústria.
Presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico, Jonatas Bezerra Lisboa desligou o telefone quando questionado sobre quantas empresas eram filiadas.
Os dirigentes dos demais sindicatos não foram localizados pela reportagem.

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