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Assembleia de Deus espera 40 mil em megaculto

Denominação pentecostal encerra hoje no Pacaembu comemorações pelo centenário

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Em 1911, dois missionários suecos lançaram uma igrejinha em Belém. Cem anos depois, o "milagre da multiplicação": a Assembleia de Deus encerra hoje, com megaculto no estádio do Pacaembu (SP), comemorações pelo centenário daquele que virou o maior grupo pentecostal do Brasil.
Segundo a denominação, sob sua aba estão 22 milhões de evangélicos -11,5% da população brasileira.
"Temos igreja em praticamente todos os bairros e municípios do Brasil", afirma o pastor Lelis Marinho, presidente do conselho político da Assembleia.
Na Câmara, o grupo arrebanhou 23 dos 513 deputados.
Para o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção-Geral da Assembleia de Deus, os evangélicos devem superar a maioria católica no país em 20 anos.
Caberá ao pastor liderar o culto no Pacaembu, para público estimado de 40 mil fiéis, e presença confirmada do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab.
Pentecostais creem na manifestação direta do Espírito Santo -o que tornaria possível curas instantâneas durante o culto, por exemplo.
Entre cantoria e pregação, o evento no Pacaembu terá convidados internacionais, como o pastor americano George Wood, líder do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.
Comemoração paralela ocorrerá na Arena Barueri (região metropolitana de SP).
Em 2010, o pastor José Wellington estrelou a campanha de José Serra (PSDB) à Presidência. Hoje, "acompanha a política e apoia o governo".

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