Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Campanha nas sombras

Peemedebista raramente faz discursos ou apresenta projetos, mas quase todas as decisões importantes têm de ser discutidas a portas fechadas em seu gabinete

ANDREZA MATAIS DE BRASÍLIA

Ele raramente discursa. Sua última proposta de emenda constitucional é de 2008. E, em 2012, só propôs um projeto de lei. Para um desavisado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deve ser eleito hoje presidente do Senado, pode parecer um congressista apagado.

Mas não há decisão importante na Casa -de indicações para cargos a aprovação de projetos- que não seja discutida a portas fechadas no seu gabinete. Se um senador quer presidir uma CPI, já sabe: precisa do apoio de Renan.

Sua atuação longe dos holofotes já era forte antes de ele se tornar presidente da Casa. Após ter de deixar o cargo em 2007 sob suspeitas, escolheu aparecer menos ainda.

De lá para cá, Renan refez pontes. O primeiro passo foi se tornar o melhor amigo do senador José Sarney. O alagoano pediu o encontro. Sarney mandou a filha Roseana. Desde então, diz que Renan é a pessoa mais fiel que conhece.

O último discurso de Renan, em dezembro, foi dedicado a Sarney: "é um homem conectado com seu tempo e a modernidade", "evidenciou que não tem apego ao poder".

Ele também cuida dos seus. Os assessores acusados de serem seus "laranjas" em 2007 seguem no mesmo cargo. E o lobista acusado de pagar suas contas continua seu amigo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página