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Pasta tem maior parte do orçamento com destinação fixa

DE BRASÍLIA

Controlar o Ministério do Trabalho e Emprego hoje significa gerir um orçamento em que o destino de 86% dos recursos não depende só de sua vontade.
Dos R$ 51,8 bilhões destinados á pasta neste ano, R$ 44,7 bilhões vão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, que alimenta desde o seguro-desemprego até projetos do BDNES.
O poder de definir o destino dessa verba não é atribuição exclusiva do ministro, mas dum conselho formado por sindicalistas e empresários, entre outros.
Cabe à pasta aprovar novos sindicatos e multar empresas. Mas hoje a negociação de reajustes salariais passa mais pelo gabinete do ministro Gilberto Carvalho do que por Lupi.
Outros poderes também migraram para a Presidência. O Plano Nacional de Qualificação, que visa qualificar trabalhadores, passou a competir com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, "xodó" de Dilma.
O poder do ministério está mais no repasse de recursos para convênios com ONGs, Estados e municípios. Este ano o governo autorizou R$ 271 milhões na área. (BRENO COSTA)

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