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PT pede campanha por controle da mídia

Diretório petista aprova convocação de militância para coletar assinaturas por marco regulatório das comunicações

Resolução da cúpula do partido menciona 'oligopólio midiático' entre 'segmentos da oposição' a Dilma e Lula

DE SÃO PAULO

Uma resolução do diretório nacional do PT divulgada ontem convoca a militância do partido a iniciar uma campanha para a coleta de assinaturas a fim de propor um projeto de iniciativa popular a favor do controle da mídia.

"O PT se associará à campanha por um projeto de lei de iniciativa popular em favor de um novo marco regulatório das comunicações", diz o texto, aprovado em reunião do partido em Fortaleza.

"O diretório conclama nossa militância a coletar, este ano, mais de 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei", afirma.

Na resolução, a cúpula do PT inclui o que chama de "oligopólio midiático" entre os "segmentos da oposição" que teriam "exacerbado" a agressividade com a "sucessão de fatos positivos" dos governos de Lula e Dilma Rousseff.

O PT defende há anos a aprovação de um "novo marco regulatório" da mídia.

No governo Lula, o ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins chegou a elaborar um projeto sobre o tema, mas Dilma decidiu não levar o debate para frente.

"A despeito das dificuldades para a instituição de um marco regulatório para a mídia, o PT continuará lutando pelo alargamento da liberdade de expressão no país", afirma o texto do PT.

Ao pedir apoio da militância para fazer da regulação da mídia um projeto popular, o PT tira das mãos do governo a autoria da medida.

OFENSIVA

A resolução do PT afirma que Lula, ao lançar a candidatura à reeleição de Dilma no evento de comemoração dos dez anos do partido no governo, levou a conjuntura política a um novo cenário.

"Se antes o quadro era de tentativa de cerco dos adversários, agora passou a ser de ofensiva e retomada da iniciativa política pelo PT."

O partido faz uma menção velada às possíveis candidaturas do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da ex-senadora Marina Silva. Insinua que elas serviriam aos adversários.

"[Os opositores] jogam, então, numa expectativa de pulverizar a disputa entre vários (as) postulantes, na pretensão de, pela multiplicidade de eventuais candidaturas oposicionistas, provocar um segundo turno e, quem sabe, uma ampla frente capaz de impedir a continuidade do nosso projeto."

O texto diz ainda esperar que o STF (Supremo Tribunal Federal) acolha recursos dos réus do partido condenados no julgamento do mensalão -como o ex-ministro José Dirceu e os deputados José Genoino e João Paulo Cunha.


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