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Alckmin critica suspensão da linha 5 do Metrô

Governador diz que vai recorrer da decisão na segunda; presidente da estatal foi afastado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

cotidiano em cima da hora

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse ontem que a determinação judicial de afastar o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, e suspender os contratos da extensão da linha 5-lilás por suspeita de fraude na licitação "não tem o menor sentido".

Alckmin afirmou que o governo estadual irá recorrer da decisão da Justiça "na primeira hora de segunda-feira". "Parar uma obra do metrô, das mais importantes de São Paulo, que é a linha 5, sem ter nenhum fato concreto e sujeitando o governo amanhã a ter que pagar bilhões de indenização para construtoras é uma absoluta irresponsabilidade. Vamos imediatamente recorrer", afirmou.

A decisão, da juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, decorre de uma ação movida por quatro promotores que pedem a anulação da concorrência.

A investigação foi aberta após a Folha revelar, em outubro de 2010, que os vencedores da licitação estavam definidos havia seis meses.

Alckmin também disse que não tinha responsabilidade no caso. "Estou muito à vontade com essa questão porque nem eu como governador fiz a licitação nem assinei o contrato, eu peguei já andando. Sérgio Avelleda nem funcionário do Metrô era."

Os contratos para expansão da linha 5 envolvem R$ 4 bilhões e 14 construtoras. A linha, que hoje liga Capão Redondo a Santo Amaro, terá mais 11 estações. O trecho suspenso, entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin, com 11 km de extensão, está em fase final.

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