São Paulo, terça-feira, 01 de março de 2011 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Desaceleração começa Na manchete de papel do "Valor", "Desaceleração começa, mas dimensão é incerta". Já caíram no Brasil a fabricação de carros e a movimentação de cargas, "mas cresceram a produção de aço e o emprego". Durante o dia vieram os cortes no Orçamento. Nas manchetes de UOL e Folha.com, "Minha Casa, Minha Vida perde R$ 5 bilhões. Oposição ataca". No "Wall Street Journal", o corte foi destacado como "a medida mais recente a preparar aterrissagem suave para a economia e reduzir pressões inflacionárias". Ato contínuo, no Valor Online, amanhã o Banco Central deverá elevar os juros em meio ponto -e não mais 0,75, como "precificou" o mercado dias atrás. Ao fundo, na TV Bloomberg, o chefe de "estratégia" da BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo, "recomendou retorno às ações da China e do Brasil" no segundo semestre. Diz Russ Koesterich que "parte da inflação de curto prazo que vemos agora na China, no Brasil e nos emergentes começará a ceder". DESACELERAÇÃO LÁ
"Quando vocês tentam trazer empregos aos seus Estados, não estão só competindo uns com os outros, mas com a China, com o Brasil. Como nação, precisamos garantir que seremos o melhor lugar da Terra para negócios." BARACK OBAMA ontem em discurso aos governadores dos EUA, via "WSJ". VITÓRIA AMERICANA? Nas manchetes on-line de "New York Times" e "WSJ", o dia abriu com ameaças de intervenção militar dos EUA e terminou com uma "contra-ofensiva" do governo líbio. O "Financial Times", junto à cobertura de guerra, destacou artigo de Scott Minerd, do fundo americano Guggenheim Partners, sob o título "EUA serão vitoriosos do efeito dominó no Oriente Médio". Em suma, "antes dos acontecimentos, os Brics precisavam tomar medidas dramáticas para resfriar seus mercados superaquecidos e combater a inflação". Agora, "se os preços de energia subirem, a pressão por aperto monetário será ainda maior". Após caírem todos os dominós, Europa inclusive, "a economia dos EUA parecerá cada vez mais atraente". COMO SALVAR SAUD?
Mas o foco maior é a Arábia Saudita. No alto de Drudge, com Reuters, "Realeza saudita avança sobre internet contra agitação", policiando a convocação de protestos. No alto do HuffPost, também com Reuters, "Programa de assistência real saudita é revelado pelo WikiLeaks", com a distribuição de bilhões à "família expandida" Saud. E no "FT" o editorialista-chefe David Gardner publicou um texto sobre "como salvar a Arábia Saudita", destacado no agregador Real Clear Politics. Sob o título "Cidadãos, não servos, podem salvar Arábia Saudita", cobra reformas sociais e avisa que "há um caminho para a frente, mas pouco tempo para tomá-lo". WPP E OS EMERGENTES Martin Sorrell, presidente do grupo britânico WPP, a maior empresa de publicidade do mundo, deu longa entrevista em vídeo ontem ao "FT". Em destaque na home, "Apesar do tumulto no Oriente Médio, chefe da WPP diz que os mercados emergentes vão se manter como o setor de crescimento mais rápido". Ele diz ter "um monte de alvos de tamanho médio" para compra nos Brics e nos "Próximos 11" emergentes. O portal iG noticiou ontem, com foto de Sorrell e Ronaldo, que será lançada dia 29 de março a agência 9ine, do ex-jogador "em sociedade com a WPP". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: WikiLeaks: Telegrama revela críticas de Temer a Lula feitas em 2006 Próximo Texto: Norma autoriza pagamento de supersalários, afirma STJ Índice | Comunicar Erros |
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