São Paulo, quinta-feira, 01 de setembro de 2011 |
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Dilma "aceitaria" imposto para saúde, diz Vaccarezza Para líder, presidente não se oporia à criação de novo tributo para setor Deputado se recusa a revelar como votou no processo que absolveu a colega Jaqueline Roriz, acusada de corrupção FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a presidente Dilma Rousseff não só "aceitaria como vários ministros também aceitariam" a criação de um novo imposto específico para financiar a saúde pública no país. A declaração foi dada em entrevista à Folha e ao UOL. Ele fez uma ressalva dizendo não ter conversado especificamente sobre o tema com a presidente. Não falou, portanto, por Dilma. Mas repetiu: "[Ela] não me disse a posição dela, mas eu acho que ela não teria nada a opor". O líder do governo fazia considerações sobre a polêmica regulamentação da emenda constitucional 29, que normatiza os investimentos públicos em saúde. O Planalto, Estados e municípios têm receio de que faltarão recursos no caso de aprovado o texto na Câmara dos Deputados. Indagado se descartaria em 100% a recriação de uma CPMF, Vaccarezza disse: "A CPMF nos termos que ela existia antes, sim. Um imposto específico para a saúde, não". Ou seja, o novo tributo teria de ser vinculado inteiramente à saúde. Outras opções em estudo, declarou Vaccarezza, seriam legalizar o jogo e cassinos no país ou aumentar o valor cobrado do seguro obrigatório de proprietários de veículos. Depois de dar entrevista, o líder do governo teve reuniões sobre o tema no Planalto e na Fazenda. Há um consenso entre os governistas sobre a necessidade de votar a regulamentação da emenda 29, pois a oposição no momento acusa o Planalto de descaso com a saúde. O prazo previsto para que o texto vá a plenário é o dia 28 deste mês. CASO JAQUELINE A Folha quis saber como Vaccarezza votou no processo de cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que foi absolvida anteontem pelo plenário da Câmara. "Infelizmente eu não posso te responder", disse. O líder petista também se declarou contra acabar com o voto secreto em casos de cassação ou de vetos presidenciais. "Que liberdade de consciência terá um deputado que vai votar um veto presidencial?", questionou. As entrevistas do programa "Poder e Política - Entrevista" são divulgadas de maneira simultânea na versão impressa da Folha, na Folha.com e no UOL. Leia a transcrição e assista ao vídeo da entrevista folha.com.br/no968439 Texto Anterior: Janio de Freitas: O jogo pesado Próximo Texto: Governo quer retardar votação de projeto Índice | Comunicar Erros |
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