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Toda Mídia
NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br
Mulher
Às 19h22, a Folha.com entrou com a projeção do
Datafolha para os resultados e "chamou" a vitória,
"Dilma Rousseff é a primeira mulher presidente do
Brasil". Em minutos estava na manchete da Reuters Brasil e em despacho da agência. Em cascata a partir
daí, entraram com a manchete, sempre com foto, os
argentinos "Clarín" e "La Nación", "Dilma se converte
na presidenta" e "Rousseff se impõe", o espanhol "El País", "Primeira mulher alcança a Presidência", o
francês "Le Monde", "Rousseff é dada como vencedora", e o americano "Wall Street Journal" (abaixo),
"Dilma Rousseff vence eleição no Brasil".
Às 20h07, na Globo, William Bonner anunciou em
plantão que "Pela primeira vez na história o Poder
Executivo será comandado por uma mulher". E às
20h30 o "New York Times" (abaixo) abriu foto com o
enunciado "Sucessora escolhida pelo líder do Brasil é
eleita". Mais uma hora e, no "China Daily", "Brasil
elege primeira mulher presidente".
Mas a cobertura on-line já vinha prenunciando sua
vitória desde a madrugada. Foi até manchete no
"WSJ", "Rousseff lidera voto". Na home do "NYT",
"Prestes a liderar Brasil e encarar tarefas inacabadas".
E assim também, antes e depois, pelos canais CNN e
BBC e pelas agências, da AP à Bloomberg.
nytimes.com / wsj.com
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Coroação A "Economist", que embarcou na vitória de Dilma no primeiro turno e depois deu editorial contra ela, noticiou sob o título
"Nenhuma surpresa desta
vez". À tarde, já havia postado a provável vitória, sob o título "Dia da coroação".
O papa perdeu "Guardian" e outros produziram
longas reportagens sobre a
"revolução evangélica" que
mudou a campanha no Brasil. Depois, os blogs de José Roberto de Toledo e Blue Bus
sublinharam que até o papa
"cabo eleitoral" perdeu.
//MINISTÉRIO? QUE MINISTÉRIO?
O blog Radar, da "Veja",
anotou que Antonio Palocci
"reafirmou a interlocutor
que Dilma ainda não convidou ninguém, nem mesmo
sondou". A informação "é
confirmada nos bastidores
por dez entre dez petistas".
Mas o "Financial Times"
nem esperou acabar para
arriscar que o mesmo Palocci "parece certo" para Casa
Civil ou Fazenda, assim como Luciano Coutinho.
//PT VS. PT
Ao anunciar o resultado,
William Bonner passou
imediatamente à repórter
que cobria Dilma -e registrou que ela estava "com o
secretário-geral do PT, José
Eduardo Cardozo".
Antes a cobertura focou
José Dirceu, que declarou,
destaque do UOL ao Globo Online: "Não posso, não
quero e não devo" participar do governo. Em seu
blog, ele gastou os últimos
dias em elogios a Gilmar
Mendes, do Supremo -que
nos ataques à Lei da Ficha
Limpa havia tomado como
alvo principal o petista José
Eduardo Cardozo.
//PSDB VS. PSDB
Início da noite, Bonner
perguntou a Alexandre Garcia sobre Minas, que criticou, "Aécio prometeu eleger Serra, não está". Após
pausa, Bonner contrapôs,
"Dilma é mineira, não se
pode botar tudo nas costas
do senador Aécio".
Àquela altura, Xico Graziano, um dos coordenadores de Serra, já havia tuitado, com eco por todo lado,
"Perdemos feio em Minas,
por que será?". E em seu
discurso, depois, Serra evitou citar Aécio Neves.
Este já havia surgido no
UOL e no mineiro UAI, entre
outros portais, dizendo que
o PSDB precisa "assumir
sua história", com elogios a
FHC, e propondo agora um
Senado não "subjugado".
Depois, deu longa "exclusiva" a Brian Winter, da Reuters, destacado como "novo
líder da oposição".
//ENTRE LULA E OBAMA
Sob o enunciado "EUA
vs. Brasil: Lula levou o bacon para a base", Robert
Naiman, diretor da organização Just Foreign Policy,
de Washington, postou no
Huffington Post sobre a "divergência" nas perspectivas das duas eleições do Hemisfério Ocidental:
"Nos EUA, como no Brasil, para a centro-esquerda
manter o poder de forma
sustentada, tem que entregar o prometido à maioria
dos trabalhadores".
Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br
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