São Paulo, quarta-feira, 02 de março de 2011
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Espiral avança Na manchete do Valor Online, a brasileira "Vale suspende testes de produção em Omã por protestos". O reino fica na entrada do golfo Pérsico.  Em meio à blitz do governo americano na cobertura ocidental, em apoio à intervenção militar na Líbia, o site Drudge Report resistiu com links para as agências France Presse, a britânica Reuters e até a russa RIA Novosti. E manteve o dia todo a manchete "Choque do petróleo com espiral no Oriente Médio", sublinhando a "tensão" na Arábia Saudita, também no golfo, como um dos principais focos de pressão. O petróleo passou dos US$ 99 depois que a Reuters despachou o relato "Autoridades sauditas prendem clérigo xiita", que pediu em sermão uma "monarquia constitucional". Em destaque antes no Drudge Report e depois em sua própria home, o "Financial Times" deu que o mercado de ações saudita, o principal do Oriente Médio, levou um tombo de 7%.
Sim, pode cair A "Foreign Policy" postou dois artigos, de acadêmicos do Instituto para o Oriente Próximo, de Washington, e da Universidade de Londres, com os enunciados "Sim, pode acontecer aqui: Arábia Saudita está pronta para a revolução" e "A Revolução da Arábia Saudita". Além dos xiitas O "Guardian" publicou e o agregador Real Clear destacou a reportagem "Protestos sutis da Arábia Saudita são sérios", listando as muitas "petições e reclamações" on-line que vêm sendo organizadas por grupos da "sociedade civil saudita", de "jovens" a "intelectuais". // "NYT" EM ESPIRAL Em meio ao esforço pela intervenção militar dos EUA, o "New York Times" sustentou manchete, ao longo de manhã e tarde, para o "Sucesso do esforço americano-britânico de eliminar a capacidade nuclear líbia", no acordo de 2003 -que resultou na aproximação com Gaddafi, mantida até um mês atrás. Sobre a guerra civil, a principal chamada do jornal o dia todo foi "Gaddafi avança pouco em ataque a rebeldes". No início da noite, mudou de avaliação e postou em destaque que "Mesmo um Gaddafi enfraquecido pode ser difícil de desalojar". Segundo analistas, "o líder líbio tem apoio suficiente em instituições e tribos importantes para manter o poder". E a manchete on-line se mudou então para o Iêmen, vizinho da Arábia Saudita, com o enunciado "Clérigo poderoso se junta a protestos por governo islâmico". Ele foi mentor, diz o "NYT", de Osama bin Laden.
ADEUS Frank Rich , crítico teatral por 14 anos e colunista por 17, trocou o "NYT" pela "New York". Desde a invasão do Iraque, ele vinha discordando do jornal publicamente. Mais recentemente, pelo realce dado a Facebook e Twitter no Egito //CHINA SE MOVE
A manchete on-line da "Economist" e a home do "Wall Street Journal" informaram a decisão inesperada da China de enviar uma "fragata com mísseis guiados" e até a "Força Aérea", com quatro aviões, à Líbia. O objetivo é retirar dezenas de milhares de chineses ainda no país, mas a ação teria efeito "simbólico", ao marcar o fim da timidez de Pequim em marcar posição militar no exterior. No "China Daily", para além do resgate, o destaque foi para "Ocidente e Al Qaeda responsabilizados pela agitação" na Líbia. // A CADEIRA E OS DIREITOS O iG noticiou que "representantes do governo americano comunicaram a integrantes do governo brasileiro" que "o tema do assento do Brasil no Conselho de Segurança estará na pauta da conversa de Obama com Dilma Rousseff". E "O Estado de S. Paulo" entrevistou o chanceler iraniano Ali Akbar Salehi, que admitiu "conflitos em certas áreas na relação bilateral", agora com Dilma, mas espera "que o Brasil não mude posição" sobre direitos humanos no Irã. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: WikiLeaks: Temer nega críticas a Lula apontadas em telegrama dos EUA Próximo Texto: Elio Gaspari: De rui.barbosa@edu para dilma@gov Índice | Comunicar Erros |
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