São Paulo, quarta-feira, 02 de março de 2011

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MP que pune quebra de sigilo passa na Câmara

Proposta agora será votada por senadores

DE BRASÍLIA

A Câmara aprovou ontem medida provisória que prevê punições mais rigorosas para os servidores que cometerem qualquer tipo de irregularidade relacionada à invasão de dados fiscais sigilosos. O texto segue para o Senado.
O projeto é uma reposta à quebra de sigilo de dirigentes do PSDB, incluindo o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge.
O caso foi revelado pela Folha na eleição. Veronica Serra, filha do então candidato à Presidência, José Serra, também teve seu sigilo quebrado.
No relatório, Fernando Ferro (PT-PE) acatou sugestão do DEM, sujeitando às novas regras o superior hierárquico -o texto original do governo só citava o servidor.
Ele retirou do texto a exigência de que o cidadão apresentasse procuração, lavrada em cartório, para permitir que terceiros acessassem seus dados em órgãos da administração pública.
De acordo com Ferro, isso tornaria o atendimento mais moroso.
A medida provisória prevê que o uso indevido de informações fiscais é caracterizado pela impressão, cópia ou qualquer outra forma de extração dos dados protegidos.
A demissão, a destituição de cargo em comissão e a cassação de disponibilidade ou de aposentadoria previstas incompatibilizam, por cinco anos, o ex-servidor para novo cargo em órgão ou entidade da administração pública federal.


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