São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011

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TODA MÍDIA

NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

Assassinato

Nas manchetes de papel do "New York Times" e do "Washington Post", "Gaddafi sobrevive a ataque da Otan que mata um filho" e "Ataque da Otan mata filho de Gaddafi". Abaixo, no "WP", "Três netos mortos".
E no texto da manchete on-line do "NYT", à tarde, "um dia após o ataque, a campanha da Otan se viu sob crítica intensa", destaque também nos europeus -enquanto a estatal britânica BBC abria com "ONU deve deixar capital líbia em meio a ataques", estes contra representações diplomáticas europeias.
A mesma BBC ressaltou análise de Shashank Joshi, antevendo "reações contra a Otan pela morte de Saif al-Arab", o filho de Gaddafi. Anota que "assassinato de chefe de Estado é ilegal, pelas leis internacionais".



Destaque de ontem nos EUA, Otan mata filho e netos





SKYNET
foreignpolicy.com
David Rothkopf diz na "Foreign Policy" que o recurso a "drones" na Líbia se deu na data em que é ligada a Skynet dos filmes (esq.). E que, por não envolver morte de americanos, só aviões não tripulados, faz guerras moralmente fáceis. Jeffrey Goldberg, da "Atlantic", concorda

HANS KUNG VS. KAROL WOJTYLA
A morte de filho e netos de Gaddafi pela Otan escondeu a beatificação nos EUA e na Europa, mas aqui o "Fantástico" priorizou "a histórica completa do milagre de João Paulo 2º".
Já a estatal alemã Deutsche Welle destacou o questionamento da beatificação pelo teólogo Hans Kung, ecoando entrevista à rádio Deutschlandfunk. Segundo ele, "está sendo beatificada uma política eclesiástica reacionária". E mais:
"Se levo em conta o nefasto envolvimento com o pedófilo Maciel Degollado, então devo dizer que não posso entender como se beatifica tal homem, como se pode fazer dele um exemplo para a Igreja."

O PREÇO DO SUCESSO
Ontem na home do "Wall Street Journal", "O preço do sucesso no Brasil: cinema por US$ 15". Em longa reportagem, o correspondente em São Paulo, John Lyons, abre dizendo que "o Brasil sonhou por gerações em entrar para o clube das nações ricas do mundo e, em uma medida, o momento chegou: esta cidade e outras como o Rio de Janeiro estão agora entre as mais caras do mundo".
A principal razão seria que "a moeda brasileira subiu 40% contra o dólar em dois anos". E agora "os paulistanos estão pagando mais para ver um filme que os nova-iorquinos".

Mais dinheiro A revista "Arabian Business", ecoando no canal Al Arabiya e outros, noticiou que o fundo soberano de Abu Dhabi, dos Emirados Árabes Unidos, quer investir US$ 13 bilhões em petróleo e gás, alumínio, condutores, infraestrutura e outros, no Brasil.

Mais GE O "Financial Times" do Rio que a americana General Electric avaliou que "por quase toda a região se encontram os fundamentos certos, governos estáveis, coisas sendo feitas na direção correta". No título, "GE mira América Latina para crescimento".

PNEUMONIA LÁ
Submanchete da Folha.com no final da tarde, "Dilma se submete a exames em São Paulo e detecta pneumonia leve". E na manchete do site Reuters Brasil, início da noite, "Dilma tem pneumonia leve e passa a noite em São Paulo para exames".
Ecoou por BBC e "FT", sublinhando sua ausência no Fórum Econômico no Rio, e também pelo "WSJ", anotando que o médico Roberto Kalil falou à Folha.com em "diagnóstico comum, de rotina". Também por Reuters no exterior, Associated Press e pela financeira Bloomberg, em despachos enfatizando nos títulos que é pneumonia "light" ou "mild".

HUMALA, FUJIMORI & BRASIL
Abrindo foto de Ollanta Humala em alto de página, ontem, o "NYT" destacou que "Candidato no Peru se volta para a trilha do Brasil" e "troca de modelo". Simon Romero, correspondente na região, diz que "a transformação aponta para o eclipse da Venezuela pelo Brasil", mas anota que "a mídia estabelecida montou uma barragem de cobertura crítica da candidatura".
O "FT" deu relato semelhante, enviado de Lima e intitulado "Candidatos no Peru competem pelo legado de Lula". Reproduz declaração de Keiko Fujimori, em campanha, dizendo gostar do brasileiro pelos "números extraordinários na luta contra a pobreza".

Leia mais, pela manhã, em
www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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