|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FOCO
Campanha deixou Marina "mais bonita", afirma marido
THAIS BILENKY
DE BRASÍLIA
Eles se conheceram em
1985, no PT, onde ambos militavam. Em 1986, durante
um festival de música popular no Acre, ele fez aniversário: ela lhe deu um cartão, e
ele então pediu um beijo.
Começaram a namorar, tiveram duas filhas. Quando
Marina Silva saiu do PT, Fábio Vaz de Lima, 45, deixou a
legenda a contragosto. Ainda
não se filiou ao PV e resistiu à
candidatura dela à Presidência. Mas hoje avalia que a decisão de Marina foi acertada.
A repaginada no visual da
candidata na última semana
agradou: "Ela está mais bonita porque está contente. Não
ficou nada exagerado, delineou melhor os lábios, melhorou a olheira. Ela tem que
usar maquiagem para tirar
foto, não tem jeito. Em casa,
ela sempre solta o cabelo".
"Fazer campanha com um
partido sem coligação é um
massacre. Tem 9%, 10% [de
intenção de voto] e está animada e animando", diz Lima, sete anos mais novo que
ela. Durante a semana, ele fica em Rio Branco (AC), onde
trabalha como secretário do
governador Binho Marques
(PT). É um cargo de confiança "herdado" de Marina.
No final da campanha, ele
quer tirar férias para acompanhar a mulher. Deverá
atuar só no bastidor: "Ter alguém muito próximo atrapalha. Evito ficar dando ideia.
Em casa, Marina e eu não falamos de política. Parece loucura, mas é muito raro".
"Eu cuido da casa. Faço as
compras, acompanho a lição
de casa [das filhas Moara, 19,
e Maiara, 18]." Ele também
ajudou a criar os filhos do
primeiro casamento de Marina, Shalon, 28, e Danilo, 26.
Sobre a ausência dela no dia
a dia, Lima comenta: "É meio
chato. Mas a gente entende".
E a candidatura? "Está fazendo uma diferença, colocando aspectos novos. Ganhar ou não ganhar vira detalhe. Fazer política por prazer é que é importante."
Texto Anterior: Dilma arrecada mais do que Serra e Marina juntos Próximo Texto: PT-SP tira deputados de propaganda e prega voto em legenda Índice
|